Togo

Convenções internacionais ou regionais

O Togo é membro/signatário das seguintes convenções internacionais ou regionais relacionadas com a conservação de cetáceos:

Observações confirmadas

Van Waerebeek et al. (2017) descrevem cinco avistamentos registados a partir da costa do Togo entre 2008 e 2015 (também disponíveis na app iNaturalist: https://www.inaturalist.org/observations?user_id=togonature). Estes avistamentos tiveram preponderantemente lugar na costa leste, perto da fronteira com o Benim, se bem que tenha sido relatado um avistamento adicional, não confirmado, a partir da costa perto da capital, Lomé. Grupos pequenos sugerem que a espécie não é muito abundante em águas togolesas.

Ameaças e tendências

Segniagbeto et al (2014) afirmam que “A maior parte dos pescadores artesanais que operam nas águas costeiras do Togo são originários do Gana, e pensa-se que promovem o comércio e o consumo de cetáceos como carne de animais selvagens. Como as capturas são ilegais, controladas com algum êxito nos principais centros piscatórios, torna-se extremamente difícil monitorizar, quantificar ou colher amostras dos desembarques clandestinos de cetáceos. É manifestada preocupação acerca da poluição das águas costeiras do Togo com metais pesados, devido à exploração de minas de fosforite e à exportação deste minério a partir da bacia costeira ao pé de Hahotoé e de Kpogamé.”

Comunique

Comunique um avistamento ou que um ou mais golfinhos deram à costa enviando um e-mail para info@sousateuszii.org.

Contacto

Ainda estamos a tentar encontrar parceiros locais neste país. Se estiver sedeado em Togo e nos puder ajudar, agradecemos que entre em contacto connosco!

Referências relevantes por país

  1. Collins, T., 2015. Re-assessment of the Conservation Status of the Atlantic Humpback Dolphin (Sousa teuszii), Using the IUCN Red List Criteria. In Advances in marine biology Volume 72, pp. 47-77). Academic Press.
  2. Segniagbeto, G., and K. Van Waerebeek. 2010. A note on the occurrence and status of cetaceans in Togo. SC/62/SM11, International Whaling Commission.
  3. Segniagbeto, G. H., K. Van Waerebeek, J. E. Bowessidjaou, K. Ketoh, T. K. Kpatcha, K. Okoumassou, and K. Ahoedo. 2014. Annotated checklist and fisheries interactions of cetaceans in Togo, with evidence of Antarctic minke whale in the Gulf of Guinea. Integrative Zoology 9(1):1-13. doi: 10.1111/1749-4877.12011
  4. Van Waerebeek, K., Barnett, L., Camara, A., Cham, A., Diallo, M., Djiba, A., Jallow, A.O., Ndiaye, E., Bilal, A.O. and Bamy, I.L., 2004. Distribution, status, and biology of the Atlantic humpback dolphin, Sousa teuszii (Kukenthal, 1892). Aquatic Mammals, 30(1), pp.56-83.
  5. Van Waerebeek, K., M. Uwagbae, G. Segniagbeto, I. L. Bamy, and I. Ayissi. 2015. New records of Atlantic humpback dolphin in Guinea, Nigeria, Cameroon and Togo underscore fisheries pressure and generalised marine bushmeat demand. bioRxiv:035337.
  6. Weir, C. R., and T. Collins. 2015. A Review of the Geographical Distribution and Habitat of the Atlantic Humpback Dolphin (Sousa teuszii). In: T. A. Jefferson and B. C. Curry, editors, Advances in Marine Biology Volume 72. Advances in Marine Biology No. Volume 72. Academic Press. p. 79-117.